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Na OAB/PN, a mostra de arte ‘Face a Face’



Às 19h deste 11/4 será aberta a exposição “Face a Face”, do artista plástico Ayrton Pyrtz, no Espaço Cultural da OAB/PN. A exposição fica em cartaz até 27/4, no horário comercial.

A seguir, entrevista que ele concedeu para Ademar Figueiredo e publicada, na edição desta semana da FOLHA, na página de Arte & Cultura.

• Ademar – Pyrtz, o que será mostrado na exposição “Face a Face”?

— Pyrtz – Pinturas em várias técnicas (óleo, acrílica, esgrafito…), que retratam a face humana, focando principalmente os olhos, pelos quais tento passar a psicologia da alma do retratado. Utilizo imagens das mais diversas mídias e faço a minha leitura plástica. Referencio-me na linha da tradição e da ruptura, que tanto vem do impressionismo, passando pelo expressionismo, quanto da pop arte.

• Ademar – Seus trabalhos são inovadores tanto na estética quanto nas mídias. Pra você é imprescindível o artista explorar novas possibilidades?

— Pyrtz – Sim, o meu processo de criação parte de imagens que já estão dominadas pelo público, muitas delas já iconográficas. Elas estão banalizadas em toda a parte: revistas, internet, jornais, livros e tudo mais. Aí parto para reconstruí-las com uma intervenção bem pessoal, objetivando revigorá-las. Para isso faço alquimias com materiais que podem ser os mais diversos e inusitados. Não me prendo a rigor estilístico. Penso assim pelo fato de, nos dias de hoje, estarmos mergulhados em muita informação visual, bem multifacetada. Me interessa muito o mundo da moda com sua capacidade torrencial de gerar imagens. Enfim, para mim tudo serve como referência.

• Ademar – Quais seus projetos após esta exposição?

— Pyrtz – Terminando esta exposição, devo expor no Esporte Clube Palmeirense (área da piscina) e também abrir espaço para expor em lugares não explorados, como rodeios, campos de futebol, praças, em todo lugar em que imaginar que possa estar algo de arte. Me apoio na visão de que a arte tem que andar, e não ficar apenas estancada em um só lugar. O mundo gira em outra velocidade, e as pessoas estão sem tempo. Assim, quero que a minha arte chegue até elas, ali no momento dela, quer seja no trabalho ou na diversão. Isto exige um trabalho que seja simples, vigoroso no seu conteúdo, mas de comunicação direta.

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